terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cacos de amor

As pessoas se jogam sobre migalhas,
Se jogam sobre cacos de amor,
Se entregam a estilhaços de corações.
Muitos simplesmente por se contentar com farelos
Do que um dia foi sentimento real.
Outros simplesmente se desacreditam, calejaram o coração
E se entregam a qualquer coisa que os deixe mais ou menos contentes.
Pois a poucos é dado o privilégio de amar intensamente
De amar por toda uma vida
De amar com a alma...
A poucos é dada a bênção de ser de alguém
Sem deixar de ser seu.

-Maíra Ribeiro de Oliveira

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Liberdade

Sabe, estou naquela fase em que estou me desfazendo do que não faz bem,
Me libertando do que é de mentira,
E indo embora de onde não quero estar...
Decidi dedicar-me um pouco mais a mim e menos a quem não me quer bem,
Desintoxicar-me das más coisas e pessoas
E deixar de dar importância a tudo o que não tem.
Pois a alegria vem das coisas mais puras da vida
E as coisas só podem ser puras se forem de verdade.

-Maíra Ribeiro de Oliveira

segunda-feira, 17 de março de 2014

Namorar o melhor amigo

Eu parei pra refletir sobre namorar seu melhor amigo, e cheguei a conclusão de que é o melhor, mas só quando vocês não se vêem como irmãos.
As pessoas sempre optam por procurar pessoas novas, quando quem sempre vai te ajudar, amparar e rir com você no fim é seu melhor amigo. Então não é melhor que seja ele definitivo?
Não é bem melhor ficar com alguém que você não vai ficar brigando, ou até vai, mas com um tom de discussão diferente? Não é melhor que você possa conversar sério e expor como se sente sem que fique um clima mega esquisito depois? Não é melhor você saber que realmente está sendo amada, sem precisar de provas de um lado e outro? Não é melhor quando ele realmente te respeita e te quer bem?
Dizem que não dá certo e estraga amizade, mas os maiores casamentos que eu vi até hoje e os mais bonitos, o casal era um casal de amigos, que saia pra ir num barzinho de noite, aos vinte e tantos anos de casamento, pra conversar, rir, tomar uma cerveja, sonhar. Em todos eles era sinceridade pura, até quando o outro se vestia mal. E eram também aqueles em que o cônjuge sabia que poderia ter problemas e que o outro estaria lá. Era aquele casamento em que se via a melhor amizade do mundo, eles brigavam até, mas estavam juntos de corpo e alma. Sim, melhores amigos, mas não SÓ melhores amigos.Nada melhor do que um amor sincero, sólido e verdadeiro.
Namorar seu melhor amigo é espetacular...
Mas alerto, se não for namoro sério, se você não pensa em hipótese nenhuma em se casar com ele não faça isso, porque aí sim, você pode estragar uma amizade que poderia ser até o fim da vida a sua melhor amizade.
E se ambos se amam e sabem disso, tentem...

-Maíra Ribeiro de Oliveira

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Volta, revolta e reviravolta

Esse Blog tinha sido parado por tempo indeterminado, pelo simples fato de que eu não sabia o que escrever para vocês ou qual ideia compartilhar.
Agora eu quero deixar um pequeno texto...
Bem pequeno...

As pessoas temem a noite, pelos fantasmas que vem com ela.
As mulheres temem os homens, pelos danos que fazem na cabeça e no coração.

Os homem temem as mulheres, pela força assustadora delas.
Os filhos temem os pais, pelo simples fato de eles corrigirem os erros de forma dolorosa, às vezes.
Os pais temem os filhos, pois se algo der errado com eles, se sentirão culpados eternamente.
O ser humano teme a si mesmo porque teme o desconhecido, porque adentrar e conhecer a sua própria alma é motivo para loucura e porque o caminho é difícil, extremamente difícil.
E o que deveria cada um fazer? Dar uma chance a mais? Culpar-se menos? Não ter medo da correção? Admirar os fortes? Conhecer mais a si mesmos independente do que venha?
Sim, tudo isso. Ter empatia com simpatia e ser feliz com isso. Amar a si mesmo, perdoar a si mesmo, não ignorar os ensinamentos da vida e o resto vem depois...
E lembrem-se... Uma coisa de cada vez, não se constrói um palácio da noite pro dia, é necessário colocar tijolo por tijolo, e nunca se consegue sozinho.

Maíra R. de Oliveira